Falar em brincar é imaginar o movimento físico amplo e a estimulação integrada dos sentidos, condições essas centrais para o desenvolvimento saudável, físico e mental, em todas as idades.
Mas onde estão esses ambientes ao ar livre, onde haja condições para as atividades motoras, a invenção e a interação social?
Vamos observar o que encontramos em nossos parques?
O mais frequente é o tipo de parque modular, com estruturas fixas. Este equipamento domina a área de brincadeira, deixando um espaço inadequado para outros tipos de jogo.
Nesses exemplos abaixo, prevalecem elementos da natureza, com suas formas orgânicas, abundante estimulação sensorial - cheiros, texturas, cores - e a possibilidade de flexibilidade de arranjos, conforme flui a brincadeira.
Muda-se a perspectiva do planejamento do parque, pois quem domina o espaço é a criança e a sua atividade.
Precisamos promover, em nossas cidades, a qualidade dos espaços lúdicos em ambientes naturais ao ar livre e incentivar um melhor planejamento, com um design inovador desses espaços de modo a trazer mais oportunidades de interação social e de brincar para todas as crianças.
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